Kate Warne foi uma mulher incrível que desafiou as normas de sua época. Nascida em 1833, ela se destacou em um mundo dominado por homens. Mas como ela se tornou a primeira detetive da história? Para entender melhor, é interessante conhecer a trajetória de Allan Pinkerton e sua agência, que foi fundamental na carreira de Kate. Isso foi um grande passo! Ela não era apenas uma funcionária; ela se tornou uma pioneira, muito semelhante ao Sherlock Holmes na literatura.
Como Kate Warne se tornou a Primeira Detetive
A primeira detetive mulher, Kate Warne, estabeleceu uma conexão direta com o famoso Allan Pinkerton. No entanto, existem poucas informações sobre sua vida antes de se juntar oficialmente à equipe de Pinkerton. O que sabemos sobre ela é limitado, como o fato de que ela ficou viúva aos 23 anos. Sua entrada na área de investigações ocorreu de forma simples, pois tudo se iniciou com um anúncio que buscava investigadores. Em 1856, ela se juntou à famosa agência de detetives Pinkerton. Contudo, ela enfrentou várias dificuldades, uma vez que o machismo predominava na época em que ela começou a atuar.
Primeira detetive mulher da história
Depois de ler a publicação de Allan Pinkerton em busca de investigadores privados, Kate decidiu se candidatar, embora seu futuro chefe não tivesse plena confiança em suas capacidades. No entanto, além de ser uma detetive excepcional, Kate Warne possuía uma habilidade adicional que a beneficiou consideravelmente. Seu jeito de argumentar era extremamente convincente e isso impressionou o detetive Pinkerton.
Algum tempo depois, o detetive Pinkerton teve a oportunidade de avaliar a detetive Warne. Isso aconteceu em 1858, em um caso notório que envolvia a Adams Express Company. Foi durante essa investigação que a detetive conseguiu conquistar a confiança da esposa do principal suspeito.
Dessa forma, este foi um dos argumentos que ela utilizou com o detetive Allan Pinkerton para garantir a posição. Além disso, ela teve a chance de evidenciar essa habilidade em ação, reunindo provas que levaram o suspeito à prisão.
Kate Warne foi responsável pela recuperação de aproximadamente 40 mil dólares. Ademais, o suspeito permaneceu preso por cerca de dez anos. Logo após esse incidente, o detetive Pinkerton colocou a jovem Warne à frente de uma nova equipe de detetives particulares femininas.
Caso mais famoso de Kate Warne
O grupo liderado por Allan Pinkerton foi convocado para uma investigação em 1861. O motivo foi a preocupação de Samuel Felton, que na época ocupava o cargo de presidente da Filadélfia e Baltimore Railroad. Allan foi então contratado para averiguar algumas ameaças de sabotagem contra uma linha ferroviária situada em Maryland. Assim, Pinkerton começou a notar que a investigação revelava informações que iam além da ferrovia.
Nesse contexto, surgiram evidências de que Abraham Lincoln, o presidente na época, também era uma das possíveis vítimas. Além das atividades ilegais no estado de Maryland, um plano para assassinar o presidente também estava em desenvolvimento. Por isso, o detetive particular solicitou autorização aos seus clientes para continuar investigando a potencial trama de homicídio.
Kate Warne foi então chamada e enviada, junto com mais quatro detetives, para a cidade de Baltimore. Além disso, Kate utilizou várias identidades falsas para coletar as evidências necessárias para frustrar os planos de assassinato. Também é notável o papel de Warne na agência de Pinkerton, pois em um dos casos mais significativos da história do grupo, ela foi destacada.
Sobre o plano
A trama se organizava de maneira quase impecável, e Pinkerton e Kate Warne começaram a notar isso desde o princípio. Abraham Lincoln estava em viagem de trem rumo à capital do país. Assim, o trem fazia paradas em cidades-chave ao longo do caminho. No entanto, em um dos lugares, o presidente teria que mudar de trem, e isso aconteceria em Baltimore. Assim, o plano era que, durante a troca dos trens, quando Lincoln fosse se dirigir à nova carruagem,
iniciaria um conflito que deixaria o presidente desprotegido, permitindo que um grupo de separatistas o abordasse sozinho. Além disso, havia até um esquema de fuga para esses criminosos. No entanto, os investigadores particulares Pinkerton e Kate Warne rapidamente descobriram essa trama.
Por fim, entra em cena outro aspecto importante que evidencia a confiança de Pinkerton nas capacidades de Kate Warne. O detetive organizou uma reunião crucial com um destacado defensor de Lincoln e designou Kate para participar dela. Além disso, ela foi enviada com uma carta que continha todas as informações conhecidas sobre o plano para assassinar Lincoln.
Reunião com Abraham Lincoln
Depois disso, foi agendada uma conversa entre o investigador Pinkerton e Abraham Lincoln, a vítima do plano de assassinato. Contudo, o presidente na época só aceitou a assistência ao perceber que sua vida estava em perigo. Entretanto, ele não cancelou nenhum compromisso importante previamente agendado. Para assegurar a proteção do presidente, Kate Warne foi designada para estar ao seu lado durante suas deslocações.
De acordo com alguns relatos da época, a detetive particular não fechou os olhos durante esse percurso. Diversas medidas foram implementadas para prevenir qualquer deslize. A detetive desempenhou um papel crucial em impedir que o assassinato de Lincoln ocorresse durante essa viagem. Ademais, em função da dedicação de Kate Warne, surgiu um lema para a equipe de Pinkerton: “nunca dormimos”.
Primeira detetive mulher
O episódio mais notório de Kate Warne, sem dúvida, foi o relacionado a Baltimore. Isso se deve ao fato de que ela contribuiu para a preservação da vida de um dos presidentes mais significativos da história americana. Contudo, sua relevância histórica não pode ser ignorada. Vale lembrar que Kate Warne foi a pioneira no campo da investigação particular entre mulheres.
Ademais, essa mulher participou de uma variedade de casos e ajudou a desvendar a maioria deles. Suas estratégias incluíam o uso de disfarces e abordagens como seduzir os suspeitos e fazer amizade com suas parceiras, entre outras. Tudo isso contribuiu para que Kate Warne se transformasse em um símbolo no setor de investigação particular. Ela também integrou a equipe de inteligência da União durante a Guerra Civil nos Estados Unidos.
Isso se deve à sua habilidade em se infiltrar em reuniões decisivas dos líderes separatistas. Portanto, fica evidente que Kate Warne foi significativa não apenas para as investigações particulares. Suas investigações e sua atuação em vários casos como detetive particular beneficiaram até mesmo seu país.
Pois, sem suas técnicas e competências, os Estados Unidos talvez não seriam o que são atualmente. Kate Warne foi uma investigadora proeminente da Pinkerton, e seu sepultamento está localizado no cemitério da família Pinkerton. Adicionalmente, uma cláusula impede a venda do terreno onde Kate está sepultada.
A morte de Kate Warne
A morte de Kate Warne ocorreu em 1868. Sua morte deixou um vazio na agência e entre seus colegas, um impacto que ecoa até hoje nas investigações modernas.
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